C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

domingo, 18 de setembro de 2011

SUPERANDO O PRECONCEITO DE FALAR SOBRE A MORTE

 Coletânea de textos sobre Cuidados Paliativos e tanatologia
                            http://www.ufpel.tche.br/medicina/bioetica/cuidadospaliativosetanatologia.pdf


SUPERANDO O PRECONCEITO DE FALAR SOBRE A MORTE  Bel Cesar
Terapeuta. Dedica-se ao atendimento de pacientes que enfrentam o processo da morte


se quisermos viver melhor, nos sentirmos inteiros e participantes do mundo, precisaremos superar o preconceito de falar sobre a morte. A morte coloca a vida em perspectiva: definimos melhor os nossos propósitos quando refletimos sobre nosso passado, presente e futuro.
Precisamos superar nossa tendência niilista frente à morte: uma idéia limitada de finitude, de que quando tudo acaba não há mais nada por vir. ao ampliarmos a visão de quem somos, de onde viemos e para onde vamos podemos incluir a morte em nossa vida como um modo de aprofundar o sentido de estarmos vivos.
ao encararmos a morte, reconhecemos que não somos perfeitos e sim paradoxais. Quem não conhece a constante luta interna de querer e não querer algo o tempo todo?
Carl Jung dizia que para uma pessoa se sentir completa terá de aceitar o fardo de viver conscientemente com tendências opostas, irreconciliáveis inerentes à sua natureza, tragam elas a conotação de bem ou de mal, sejam escuras ou claras. Apenas quando acolhemos nossos paradoxos é que nos sentimos inteiros.
não queremos falar sobre a morte, mas contamos com a idéia de que vamos morrer para nos sentirmos vivos. a idéia de que um dia vamos morrer, nos ajuda a lidar com os sofrimentos da vida: uma perspectiva de alívio, de que um dia os sofrimentos desta vida acabarão quando morrermos. Mas não queremos morrer.
esse é um dado importante. Queremos acabar com o sofrimento desta vida, mas não morrer.
Segundo Eliot Jay Rosen, em Colhendo a alma (Ed. Best Seller), a magnitude de nosso desconforto em relação à morte está em proporção direta ao tanto que fomos afetados por meio de três importantes fatores:
1.  Até que ponto fomos expostos à visão negativa que a sociedade moderna tem da morte, e como fomos marcados por ela;
2.  Falta de informação a respeito dos processos fisiológico, psicológico e espiritual que ocorrem na morte;
3.  Ignorância quanto às provas científicas e depoimentos inspiradores que endossam o fato de que a morte é uma transição para outra realidade e não um fim.
Até que ponto fomos expostos à visão negativa que a sociedade moderna tem da morte, e como fomos marcados por ela? a idéia que temos da morte é o rótulo que damos aos nossos condicionamentos culturais. em geral, presenciamos a morte de maneira violenta e negativa. Nos jornais e na TV, a morte é assistida com violência, à distância. Parece que ela só acontece com os outros. No entanto, ao não presenciarmos a morte como pacífica e natural, não interiorizamos a possibilidade de nossa própria morte como um evento positivo. temos medo do dia em que “chegar a nossa vez”.
Podemos superar o preconceito de pensar ou falar sobre a morte, mas enquanto não tivermos alguma experiência direta com a morte, nossa idéia a seu respeito será apenas intelectual, limitada por nossa própria falta de experiência.
Podemos conhecer a morte de um ponto de vista cultural, religioso, científico ou histórico, mas continuamos sem saber o que mais nos toca: quando e como nossa morte ocorrerá. Quando esse momento se aproxima é que nos damos conta de que deveríamos saber muito mais sobre ela. ao sermos tocados pela idéia de nossa própria morte como uma realidade certa, podemos suavizar esse impacto, ao nos prepararmos desde já para esse momento. a morte é um conceito que adquirimos de acordo com nossa personalidade, ambiente social, cultural e religioso e educação familiar. nossa visão de morte está contaminada. então, temos de revê-la. se nos concentrarmos nela, vamos perceber que muitas de nossas idéias arquivadas são contraditórias.
se fecharmos os olhos e repetirmos a palavra “morte”, inúmeras vezes iremos constatar que cada vez que dissermos essa palavra, surgirão pensamentos, imagens e sentimentos diferentes. na maioria das vezes, eles são antagônicos. se continuarmos essa experiência de mergulhar até onde leva a palavra “morte”, notaremos que algo muda positivamente em nosso interior. a experiência direta é um antídoto potente para superarmos nossas resistências. Podemos trabalhar com os nossos preconceitos; não estamos destinados a ficar presos a eles.

Recuperar as memórias de infância sobre a morte também pode ajudar-nos a compreender a base onde está alicerçada nossa estrutura emocional frente a mudanças e perdas. dedicar-se a recordá-las é, portanto, de grande importância para o processo de autoconhecimento.
Falta de informação a respeito dos processos fisiológico, psicológico e espiritual que ocorrem na morte.
Em 1993, Sherwin Nuland, o cirurgião e professor de medicina, movido pela intenção de esclarecer e desmistificar o processo da morte, escreveu o livro “Como morremos: reflexões sobre o último capítulo da vida”. Este livro foi lançado no Brasil em 1995, pela Editora Rocco. Nuland escreve: “Todos querem conhecer a morte em detalhes, embora poucos se atrevam a confessar. Seja para antecipar os eventos de nossa doença final ou para melhor compreender o que está acontecendo a um ente querido à beira
da morte – ou mais provavelmente devido a essa fascinação do id pela morte que todos nós sentimos – somos atraídos por pensamentos sobre o fim da vida. Para a maioria das pessoas, a morte permanece um segredo oculto, tão erotizado quanto temido”.
Nuland descreve como se dá o processo da morte causado por um enfarte, por um derrame, por doenças como o mal de alzheimer, aids e câncer, bem como formas de suicídio ou por acidentes como sufocamento ou afogamento, por exemplo.
O desejo de muitos é morrer dormindo: uma forma de anestesiar a dor do processo de morrer. No entanto, na grande maioria das vezes o processo da morte se dá de forma lenta e difícil. Hoje a medicina já é capaz de controlar a dor física, mas ainda não considera a dor emocional e espiritual como uma prioridade.
Morrer não é romântico. Precisamos nos preparar para conhecer esse processo de modo a aceitá-lo como uma condição humana e não como uma falha humana. a idéia de proporcionar uma morte digna para aqueles que amamos muitas vezes está inocentemente associada a uma morte sem dor, ausente de processos degenerativos do corpo humano difíceis e desagradáveis de serem testemunhados. não podemos nos sentir culpados por nossa natureza humana. isto é, precisamos aceitar o processo natural do envelhecimento, a falência precoce dos órgãos vitais, ou seja, um processo degenerativo da doença como um fenômeno próprio
de nossa natureza humana.
O sentimento de impotência frente à morte é freqüente naqueles que presenciam um processo de morte sofrido ou precoce.
Muitas vezes, surge um sentimento de culpa por “não ter sido capaz de fazer mais nada”.
Esse sentimento de culpa é resultante de uma super-avaliação de nós mesmos: pensamos que poderíamos ter feito algo que, na realidade, não nos cabia fazer. um dos motivos por que isso acontece é por que encaramos a morte sempre como uma derrota. outro motivo é por que confundimos os nossos sentimentos com os sentimentos dos outros. aqui incluo um trecho de meu livro “Morrer não se improvisa” (ed. gaia), extraído das páginas 179 e 180. Muitas vezes não sabemos o que acontece dentro de nós, mas temos “certeza” do que acontece com os outros. temos o hábito de concluir, sem consultá-los, o que eles pensam e porque
agem de determinada maneira.
Quando a pessoa com quem temos o hábito de pensar “por ela” está morrendo, ilusoriamente pensamos ser capazes de fazer algo no lugar dela. Queremos fazer de tudo para aliviá-la da dor e de seus conflitos emocionais. Mas uma vez que não atingimos nosso objetivo de acalmá-la, sentimos culpa, como se não tivéssemos feito o suficiente. Precisamos compreender e aceitar que nada podemos fazer no lugar de outra pessoa, a não ser inspirá-la a fazer algo por ela mesma. Por isso, é saudável reconhecer que a morte é algo natural e que não há nada de errado em morrer. assim, poderemos abandonar a culpa, baseada em pensamentos de que sempre poderíamos ter feito mais.
O sentimento de culpa também está presente na pessoa que está morrendo. Muitas vezes, ela se sente “responsável” pela sua doença e um peso para a sua família. Também se sente culpada por “abandonar” aqueles que ficam: pais, filhos ou marido. Essa sensação surge quando pensamos ser capazes de estar sempre presentes quando o outro precisar de nós. assim como uma mãe gostaria de poder consolar seu filho sempre que ele necessitasse de consolo.
Durante a vida, temos inúmeras oportunidades para aceitar as separações como resultado natural de um encontro - especialmente quando alguém se separa de nós sem esclarecer a razão de sua atitude. aí temos a oportunidade de superar a idéia, pretensiosa, de que teríamos o direito de compreender a razão de tudo e, portanto, de controlar a situação. se aprendermos a aceitar de que nada é permanente, poderemos aprender a nos separar. Por isso, também é saudável reconhecer que não há nada de errado em se separar.
repetir inúmeras vezes as frases não há nada de errado em morrer e não há nada de errado em se separar pode nos ajudar a superar a culpa e a aceitar a realidade. no livro A Arte de Morrer, Marie de Hennezel (Ed. Vozes) escreve: “O ‘tempo de morrer’ tem um valor. acompanhar esse tempo exige de todos uma aceitação diante do inelutável, do inevitável, que é a morte. isso implica o reconhecimento de nossos limites humanos. seja qual for o amor que sintamos por alguém, não podemos impedi-lo de morrer, se esse é o seu destino. também não podemos evitar um certo sofrimento afetivo e espiritual que faz parte do processo de morrer
de cada um. Podemos somente impedir que essa parte de sofrimento seja vivida na solidão e no abandono; podemos envolvê-la de humanidade”.
Aqueles que testemunharam o processo de uma morte e se deixaram tocar pelos poderosos efeitos dessa experiência buscaram ampliar a sua visão de mundo. assistir alguém morrendo torna-nos conscientes de nossos limites humanos e leva-nos a ser mais realistas e menos pretensiosos quanto às nossas possibilidades. Assim como, podemos encarar a morte de maneira positiva, independentemente deste processo ser sofrido ou não.

Ignorância quanto às provas científicas e depoimentos inspiradores que endossam o fato de que a morte é uma transição para outra realidade e não um fim.acreditamos que vamos morrer, mas não sabemos que vamos morrer. acreditar é uma função mental, uma parte de nós. Mas saber algo envolve todo o nosso ser enquanto seres pensantes, sensíveis e intuitivos. estamos estancados na crença da idéia de morte como aniquilação.
Nuland escreve em “Como morremos”: “Nenhum de nós parece psicologicamente apto a lidar com o pensamento de nosso estado de morte, com a idéia de uma inconsciência permanente em que não existe vazio nem vácuo - e simplesmente não existe nada. Isso parece tão diferente do nada que precede a vida.”
Como não é natural pensar em algo que não tenha continuidade, não damos sustentação à idéia de não sermos nada. A certeza de uma continuidade após a morte nos ajuda a lidar com o niilismo de nossa cultura materialista, em que o abstrato e o invisível não é reconhecido como verdadeiro e possível. no entanto, não devemos cair no extremo de querer deixar a morte “leve” demais, buscando uma visão poética na qual também estaremos escondendo nosso medo de encará-la.
Associamos a idéia de estarmos vivos à nossa capacidade de nos mantermos em movimento. Portanto, temos a tendência a concluir que onde houver movimento, haverá continuidade. Por isso, quando nos deparamos frente a paralisação do corpo devido à morte, imediatamente concluímos que o processo de continuidade da mente também tenha sido interrompido. Mas tanto as tradições religiosas mais antigas e assim como as recentes pesquisas da metafísica reconhecem que o homem é um ser transcendental.
Jean-Pierre Bayard escreve em “Sentido oculto dos ritos mortuários” (Ed. Paulus): “A maioria das civilizações antigas presta cultos aos antepassados. Seu pensamento é que a pessoa que morreu continua a viver em outra sociedade, sensivelmente da mesma forma que em sua existência terrestre, com alegrias e sofrimentos comparáveis”.
Como em nossa sociedade de consumo os rituais fúnebres são cada vez menos praticados, nós nos distanciamos das práticas que nos levavam a reconhecer a nossa natureza transcendental: quem somos além da matéria física e aparente. Precisamos aprender a ver além das aparências imediatas. temos que reconhecer a existência dos níveis sutis da realidade, que não são concretos ou mensuráveis.
A física quântica esclareceu que a energia apresenta uma propriedade fundamental: jamais se esgota. Isto é, a energia não se extingue, transforma-se em outra uma forma de energia.
Quando einstein formulou E=mc² (A energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade da luz), trouxe a idéia da equivalência entre massa e energia, que podem transformar-se uma na outra, sendo que a densidade da massa - mais ou menos sutil - está relacionada com a velocidade de deslocamento. desta forma, podemos compreender que quando falamos de “corpo sutil”, podemos estar falando de um estado energético onde a massa desse corpo desloca-se com muito mais velocidade.
A matéria é energia condensada, ou seja, essa energia pode se apresentar em diferentes estados de concentração, dependendo do quanto as partículas ou moléculas estão coesas. assim, quando temos um estado energético em que as moléculas estão muito coesas, temos uma matéria mais densa ou cristalizada, como nosso corpo físico. Quando as moléculas de energia estão menos coesas, temos o corpo sutil.
Enquanto não ampliarmos a idéia de quem somos, teremos dificuldade de compreender que não somos apenas uma mente pensante!
Podemos observar a continuidade dos ciclos na natureza: quando um quando cai no chão, apodrece, e de sua semente uma nova árvore irá nascer. ao olharmos para uma semente, reconhecemos o seu potencial de se tornar árvore, mesmo não podendo ainda ver essa árvore. então, apesar de não podermos assistir o que ocorre entre a morte e o nascimento, podemos reconhecer que, sendo seres naturais, também somos cíclicos!
Atribuir valor à continuidade é uma virtude que independe de crenças sobre a reencarnação. Acreditar ou não em reencarnação é o resultado de uma experiência pessoal. no entanto, vivermos em função da continuidade torna-nos mais responsáveis pelas conseqüências de nossos atos. deixar um mundo menos poluído para aqueles que nele permanecem quando nós não estivermos mais presentes é um exemplo desta consciência. em vida, resgatamos paz interior, dignidade e bem estar cada vez que aprendemos a optar pelo que nos parece melhor, tanto para nós quanto para os outros.
A idéia de optar por nosso modo de vida já nos exige constante dedicação ao contínuo processo de autoconsciência e compaixão. Por isso, temos que parar para refletir sobre a seguinte pergunta: o que significa optar pelo nosso modo de morrer?
Optar é um termo que indica uma escolha consciente. escolher é uma forma de controle que nos traz uma sensação de segurança, de que podemos nos oferecer o que consideramos melhor. Mas, como podemos escolher se tanto a vida como a morte são processos incertos, portanto incontroláveis?
não podemos escolher nem controlar os fatos que irão ocorrer em nossa vida e muito menos no momento de nossa morte, mas podemos, sim, escolher - e desta forma controlar, por meio do autoconhecimento e do desenvolvimento da autoconfiança, o modo como iremos reagir perante eles.
Morremos como vivemos: com nossos hábitos mentais, impulsos que podem ser transformados. Podemos escolher cuidarmos de nós mesmos. Podemos educar nossa mente a seguir positivamente, isto é, a reagir positivamente às adversidades. Podemos treinar a mente a atravessar as dificuldades em vez de negá-las ou de criar uma aversão por elas.
Aquele que lida diretamente com suas dificuldades sabe seguir em frente sem se deixar prender por aquilo que deixou para trás.aquele que quiser se preparar em vida para o momento de sua morte buscará eliminar seus hábitos mentais negativos, que o impedem de relaxar na sua natureza de confiança incondicional. Como diz o mestre budista tibetano Lama Gangchen Rimpoche: “se você estiver numa situação negativa no momento de sua morte, deve recordar-se que a negatividade não traz nada. Por isso, volte a atenção para sua concentração interna e para sua autoconfiança”.

Acredito que essa seja uma tarefa para uma vida inteira. Mas enquanto buscarmos a felicidade nas condições externas estaremos lutando para controlar o mundo à nossa volta. Não queremos admitir que essa luta é inútil, porque não admitimos que estamos continuamente sujeitos aos nossos condicionamentos internos.
não queremos sentir a vulnerabilidade e a confusão de nosso mundo interno. a subjetividade gera dúvidas. então, buscamos ser objetivos lidando somente com os fatos do mundo externo. É correto buscar a objetividade, mas o que não podemos fazer é nos afastarmos de nosso interior.
A base de nossa visão externa está em nosso mundo interno. toda vez que negamos nosso mundo interno estamos nos afastando de nós mesmos e, portanto, também dos outros à nossa volta. Como conseqüência passamos a nos sentir isolados, sem motivação, desconectados dos fatos externos. Emoções difíceis como vergonha, culpa e ressentimento contaminam nossos pensamentos, palavras e ações, que, por sua vez contaminam nossa realidade externa. se nos sentimos isolados em vida, o que dizer da sensação de isolamento que sentiremos quando estivermos enfrentando a morte?
Em vida disfarçamos essa angústia da solidão em atividades cotidianas, em nossos vícios e manias. Mas diante da morte não podemos nos locomover. não podemos mais buscar alívio para a mente nos prazeres físicos. temos que encarar a nós mesmos!
O mundo externo é uma projeção coletiva do mundo interno de cada um. As condições físicas e emocionais daqueles que estão morrendo são tão precárias quanto o contato interno que temos com o tema da morte. Precisamos, com urgência, acolher nossa vulnerabilidade frente à morte. Falar sobre ela. Assim, juntos, poderemos desenvolver uma consciência coletiva mais preparada para lidar com as necessidades físicas, emocionais e espirituais daqueles que estão frente à morte.
Ao superarmos o preconceito de falar sobre a morte, atenderemos às nossas necessidades ainda não vistas e consideradas pelo mundo externo. no entanto, só seremos capazes de incluir a morte em nossas vidas quando admitirmos com honestidade onde estamos e para onde queremos ir.
Em geral temos a tendência de reagir com impaciência, irritação e agressividade quando pensamos naquilo em que não queremos pensar. e quando se trata de pensar sobre a nossa própria morte ou a de outra pessoa, essa tendência aumenta ainda mais. então, vamos encontrar um meio delicado e ao mesmo tempo direto para sondar este tema que desperta áreas obscuras e preconceituosas tanto em nossa cultura como em nosso mundo interno. vamos falar de coração para coração. sem preconceitos. Não há nada de
errado em morrer quando as causas e condições amadurecem.

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